O alicantino Abelardo Toledo Carchano registrou a patente em julho de 1912, que seria a primeira máquina de digitar espanhola. Sua geração começa apenas um ano depois, em 1913, em uma oficina da estrada Guillem de Castro de Valência.
Foi, deixe-me dizer alguma, um dos maiores invenções do século XIX, mesmo que sua história remonta a um século antes. Pela Espanha, foi a nova-iorquina Underwood, de forma especial a de Número 5 (criada em 1900) a máquina mais utilizada e considerada como a primeira máquina de digitar autenticamente moderna.
o Teu reinado foi enorme da vida, durante diversos anos, ainda que no primeiro quarto do século XX, teve uma séria concorrente nacional que merece especial menção por ter sido produzido em Valência. O design e o funcionamento da Vitória compartilhava características da máquina de escrever Torpedo alemã e a Underwood norte-americana. O valor da Vitória, no entanto, era um vinte ou 25% mais pequeno do que as marcas estrangeiras mais baratas, porque estas teriam um acréscimo de valor em consequência a dos direitos de importação.
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Museu da Tècnica de l’Empordà. Ao que parece, o declínio desta máquina começou no fim dos anos 20, como em alguns jornais da data se podes acompanhar e que contribuímos com o seguinte recorte. Industrial Vitória, S. A., que solicitou, em 1928, a patente de uma nova máquina de publicar chamada Hispânia e que foi concedida anos depois, foi vendida a uma empresa catalã antes da chegada da II República.
o Nosso personagem, Abelardo Toledo -que veio a falecer em 1948, aos sessenta e oito anos de idade-, uma vez abandonada a organização que levantou, cria cerâmica Da Esfinge em Manises, em 1926, dedicada a cerâmica convencional e novas peças de época. “…A Valência lhe cabe o orgulho de ter sido a primeira capital espanhola, onde foi criada uma fábrica de máquinas de digitar.
E a satisfação se deve ao prestígio industriais Sr. Ferrer e Toledo, produtores, desde há 5 anos, a famosa máquina de Vitória, tão conhecida imediatamente dos espanhóis, por ser esta, em incalculáveis centros do Estado, nos termos da lei de proteção às indústrias. Concorrem os Sres.
Claro que alguns amantes de Portugal tildan a nossa geração como deficiente, mas isto é uma consequência lógica do afeto à sua Pátria, a toda a hora pensei que o serviço do estrangeiro vale mais. Deixemos os detratores das coisas espanholas discutindo em cafés, para não jogar tempo fora, e iremos aceitar em que em Portugal se produzem novas tão excelentes ou mais do que no estrangeiro. As máquinas de Vitória são um exemplo desta indicação.