Tenha exterior que há por aqui. É muito viável que você tenha errado. Como que se lhe pergunto qual é a primeira frase do primeiro post que li hoje no jornal. Nem ao menos ideia. Eu acredito. Seu cérebro não é uma máquina (biológica) de exatidão, fabricada pela Suíça. É humano. Por isso, erra muito.
E, ainda mais interessante, assim como é apto de fazer coisas extraordinárias. É um órgão que nos faz distraídos, imprecisos e esquecidos, que nos fornece algumas vezes uma idéia abalada da passagem do tempo e que se engana com uma conta simples de botequim, no momento em que decidimos quanto toca a qualquer um. Entretanto não se intranquilice, isto não não é bom: estas mesmas imperfeições nos permitiram viajar para a Lua e para erradicar a varíola. Os gurus tecnológicos que garantem o advento da Era das Máquinas e da decadência do homem estão errados. Deste jeito o diz um crescente grupo de filósofos, cientistas e psicólogos pra que o erro, retirado de ser uma maldição, é o que nos permite sobreviver como espécie.
- 35 anos e um currículo enorme. De onde tira a dinamite
- quatro Atribuíveis a condições externas
- três Efeitos na cultura cinematográfica e televisiva
- CD – Rascunho do Comitê (Committee Draft) (tendo como exemplo, ISO/IEC CD 23000-5)
- inicia-Se a construção do reator nuclear de Yongbyon, que começa a operar em 1987
- 8 .- A Paixão de Cristo (2004)
- Frankfurt. Alemanha. (De dez a treze de abril de 1997)
Um dos participantes mais destacados dessa corrente é Henning Beck. Este neurocientista alemão contrária a esta visão apocalíptica em que o ser humano será escravo de inteligência artificial com pretextos biológicos e experimentos como o de são paulo com o que arranca esta reportagem (quem lembra?).
A obsessão pela excelência que nos persegue desde que nascemos, seja no trabalho ou em uma visita ao cirurgião plástico, faz com que o problema seja censurada socialmente. No tempo em que isso, um pc não comete erros, já que, se vai cometer, antes, ele trava. Beck, de trinta e seis anos, que explicava ontem entre gargalhadas dos acidentado da mente, em um encontro em um hotel de Madrid.
Os cérebros informáticos de silicone sempre seguem as regras. São incapazes de saltárselas por causa de não têm a faculdade de improvisação. Aí reside a sua fragilidade e, também, a nossa grandeza. Beck, autor de Errar é benéfico (Ed. Uma das armas secretas de nosso cérebro nesta competição subterrânea contra as máquinas é, deixe-me dizer, a memória.
A memória humana tem uma perícia absurda de relacionamento se se compara, a título de exemplo, com o algoritmo do buscador do Google. Nem ao menos você poderá armazenar uma mínima cota da detalhes que guarda cada telefone móvel. Mais ainda, é molenga e também mentirosa. Quantas pessoas nos anos noventa tinha visto o vídeo de Ricky Martin, o do cão e a geléia em um popular programa de televisão?