Quase dois meses de diferença entre o primeiro acordo de paz do presidente Juan Manuel Santos e as Forças Revolucionárias da Colômbia (FARC) e o que se acaba de assinar hoje em Bogotá. O texto que foi assinado no passado dia 26 de setembro, em Cartagena de Índias foi submetido após a promoção de um referendo pra que os cidadãos o ratificaran ou o rejeitassem.
A campanha pelo ‘não’ foi liderada pelo ex-presidente Álvaro Uribe, e a comunidade internacional apoiou o ‘sim’. Parecia que não tinha outra opção, e que você precisa ser aceite a aliança e continuar com a paz. De repente, ganhou o ‘não’.
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O 50,24% dos 12,5 milhões de colombianos que participaram disseram ‘não’. A diferença de votos entre uma e outra opção foi só de 53.894, segundo informou a agência France-Presse. Agora, e depois de absorver outras propostas da oposição, o novo acordo de paz não será discutido nas urnas.
O texto é refrendará no Congresso-de maioria oficialista-. Este termo foi cunhado antes de se encontrarem com o ‘não’ do plebiscito e em referência a XXV Cimeira Ibero-americana, que se realizou nos passados vinte e oito e 29 de outubro, em Cartagena de Índias.
estabeleceu-Se este conceito a grau internacional, porque seria o primeiro encontro de líderes ibero-americanos após refrendarse a paz. Não se chegou a aceitar, assim sendo que foi mais um espaço de reflexão. Aqui reside outra das principais diferenças entre o primeiro acordo e o atual.
No dia 26 de setembro, a maioria dos presidentes latino-americanos foram ditas pela idílica cidade colombiana, com seus guayaberas brancas, e a imagem de Santos e ‘Timochenko’ dando as mãos, percorreu o mundo. Também, o segundo pediu perdão às vítimas. Um feito emocionante, como descreveu a Secretaria-geral ibero-americana, Rebeca Grynspan, a esse jornal, e altura: com 15 chefes de Estado e de 2.500 convidados. Nada que ver de perto com o austero acto que teve local hoje.
A assinatura foi no Teatro Colón de Bogotá, em frente a 800 participantes. Tanto Santos como ‘Timochenko’ vestindo um terno preto. Sim, eles voltaram a assinar com o ‘balígrafo’. Primeiro fez o líder do grupo terrorista, depois o presidente. O primeiro acordo de paz de Juan Manuel Santos ia ser incluído na Constituição. Agora ele baixou o tom e passa por intermédio de um post de alteração, difundiu France Presse.
Tem uma duração de doze anos e ele sinaliza o tratado das partes em executar o acordo. A advogada de direitos humanos do escritório internacional Guernica 37, Almudena Bernabéu, definiu por este diário a paz como “imperfeita, justa e necessária”.