Morre Philip Roth, Aos 85 Anos 2

Morre Philip Roth, Aos 85 Anos

O escritor norte-americano Philip Roth, faleceu esta madrugada, aos 85 anos. A revista ‘The New Yorker’, onde colaborava com o autor, foi a encarregada de levar adiante o choroso falecimento de um dos grandes expoentes das letras norte-americanas. Sempre candidato ao Nobel de Literatura, Roth foi premiado com um Pulitzer, em 1997, por “Pastoral Americana” e, em 2012, foi premiado com o Príncipe de Astúrias. Este escritor de origem judeu-polonês-ucraniano tocou imensos naipes na sua extensa carreira.

Publicou romances, ensaios e em diversos contos. Entre seus grandes títulos se acham a coleção de contos ‘Goodbye’, ‘Columbo’ e seu triología americana construída pela premiada ‘Pastoral americana’, ‘eu Me casei com um comunista’ e ‘A mancha humana’. Merece uma menção especial o livro que Philip Roth publicou em 1969: ‘Portnoy’s Complaint’.

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  • Pop Up Samoan Drop
  • Um franco-atirador no salão
  • Olá Hans, Que tão árduo é requisitar um green card tendo um H1-B
  • O marido: Mas se eu não sou técnico

Com esta obra ganhou o seu superior sucesso de vendas. Tratava de um homem chamado Alexander Portnoy, que vivia atormentado pelos remorsos que lhe provocaram a tua obsessão pelo sexo. A extensa e premiada obra de Roth abordou, além do sexo, focos como o desejo, a velhice e a morte, ou o judaísmo e tuas obrigações em um curso paralelo à tua experiência pessoal.

Roth licenciou-se na Universidade de Bucknell (Pensilvânia) e tem pós-graduação em literatura inglesa pela Universidade de Chicago, em que exerceu de professor de escrita criativa. Também ensinou nas universidades de Iowa, Pensilvânia e Princenton (Nova Jersey). A sua primeira obra, “Adeus, Colombo” (Goodbye Columbus), publicada em 1959, depois de um ano de serviço como administrativo, no Exército, é um livro composto por cinco histórias curtas sobre a vida dos judeus nos EUA National Book Award, e foi considerado o primeiro plano do mercado editorial.

Mas foi com a publicação de teu terceiro romance, “O lamento de Portnoy’s” (Portnoy’s complaint) em 1969, no momento em que Roth alcançou o sucesso literário. A partir daquele marco, cada obra sua foi um sucesso editorial e instrumento, a maioria, de escândalo e impacto pela comunidade americana. Sua relevância foi tal que, finalmente, teve que abandonar a docência em 1992 pra se esforçar por inteiro à literatura. O escritor norte-americano serviu-se de um personagem Nathan Zuckerman, considerado como o seu alter ego e recorrente em algumas das suas obras, pra checar com fino humor as desesperanzas e fantasias de seus compatriotas.

“Pastoral Americana” (American pastoral, 1997), “Eu me casei com um comunista” (I married a comunist, 1998) e “A mancha humana” (The human stain, 2000), constituem uma trilogia sobre a recente história dos EUA, Esta última novela foi levada ao cinema pelo diretor Robert Benton e estrelado por Anthony Hopkins e Nicole Kidman.

Roth voltou a remover as regras do universo literário com “A conspiração contra a América” (The plot against America, 2004) a partir de um relato onde descreve uma versão possibilidade da história dos EUA. Nela, o presidente Franklin Roosevelt foi derrotado por o aviador Charles Lindbergh, um anti-semita declarado que assina um tratado de paz com Adolf Hitler.